
No entanto, economistas de diversas agências de risco afirmam que o
momento requer cautela. O que se recomenda é contenção de despesas, com os
incentivos do governo para as grandes e pequenas empresas. A economia que “já
caminhava a passos largos não vai agora correr”. Em 2012, as famílias
brasileiras só conseguiram acumular segundo o IBGE, o equivalente a 4,71% do
valor do PIB – que é a soma de tudo que é produzido no país – enquanto os
chineses (2ª maior economia do mundo) economizaram 20% do que foi produzido em
seu território.
O fator mais importante e que melhor explica essa baixa acumulação de
capital da população é a fantasia de um sistema previdenciário funcional, que garantiria
seu padrão de vida, não se levando em conta é que a renda só diminuía o passo
em que as despesas aumentam. Por conta desta ilusão, não
direcionam renda para cadernetas de poupanças ou quaisquer outros métodos mais
prudentes e comedidos de preservar seu patrimônio. As famílias estão mais endividadas
a cada dia, envoltas em juros e prestações infindáveis, devido ao dispêndio
desenfreado que já faz parte de nossa cultura recente.
Com essa facilidade que a globalização nos trouxe, em agilizar por meio
da internet compras e surgimento de novas maneiras de adquirir bens, tal como
as compras coletivas, que além de exaurir os estoques das lojas, nivelam mais
os preços dos produtos, garantindo ao consumidor comodidade em poder fazer compras
no conforto de sua casa. As ofertas ficaram muito mais atrativas, além de mais
concorrenciais, pois com a maior quantidade de oferta o mercado estabilizou os
preços e investindo em tecnologia e inovação para que seus produtos tenham
diferenciais no mercado.
- Igor Aquino
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