A
figura feminina foi desmistificada ao longo dos anos. A imagem estereotipada da
mulher como dona de casa foi deixada de lado e a ideia de líder foi implantada
no cenário desse gênero, tornando-as assim, destaque em questões administrativas.
A advogada e política Christine Lagarde que atualmente é a diretora-gerente frente
do FMI (Fundo Monetário Internacional), é um dos maiores exemplos de que elas
estão aptas a assumir grandes cargos.
As
mulheres se acentuam nos campos que atuam. Os fatores que justificam esse
fenômeno são os mais diversos possíveis, e ao associa-los à empresariedade, por
exemplo, pode-se classifica-los como sendo intuição, sensibilidade, visão
sistêmica, detalhista, paciência, eficiência e principalmente o poder de
persuasão. Essas características as
tornam lideres mais qualificadas, pois conseguem ter uma visão mais ampla de um
negócio, fazendo com que se comunique com mais precisão.
Outro fator que as realça é o alto
nível de escolaridade. Fazendo uma comparação entre gêneros, e analisando os
dados do IBGE sobre os anos dedicados a educação, vê-se que entre as pessoas com 12 anos ou mais de estudo, a
participação feminina é de 56,9% contra 43,1% masculina. Ou seja, elas são instruídas o
suficiente para assumirem um cargo de chefia devido à propriedade argumentativa
que adquiriram durante sua formação acadêmica.
O poder persuasivo é uma das
particularidades femininas mais utilizada e que mais traz retornos positivos. A
mulher usa desse artifício para atingir suas metas, tanto intrinsecamente como
coletivamente. A persuasão pode ser muito útil na hora de se tornar um
diferencial no mercado de trabalho, o próprio Carlos Drummond de Andrade
afirmou que “Os homens distinguem-se pelo
que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer”, ou seja, elas
conseguem influenciar ao máximo de maneira positiva o ambiente que compõem,
devido ao perfeccionismo e ao cuidado, características que corriqueiramente são
associadas à esse grupo.
É
notório que a ascensão feminina no cenário gerenciador aumenta gradativamente
ao longo dos anos. O essencial é saber que elas estão cada vez mais preparadas para
atuar em qualquer área que demonstrarem interesse, pois já mostraram que são
autossuficientes e qualificadas em todos os quesitos para assumir cargos de
liderança.
Calila Santos
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